Arroz de Cabidela!!!

O fim-de-semana chegou ao fim e para não fugir à regra encontro-me em depressão pós fim-de-semana! E qualquer pessoa explica com facilidade as causas desta maldita patologia… Acabou-se o relógio sem horas, acabaram-se os filmes fora de horas, os passeios de mão dada (que eu amo) e acabou-se principalmente o mimo sem pressas! E penso que sejam razões mais que suficientes para a explicação da condição em que me encontro, ou alguém pensa que vou durante a semana comer arroz de Cabidela?!? Ou alguém pensa que vou ter beijinhos e abraços intermináveis?!? Pois isso queria eu mas a quotidiano assim não o permite… Arroz de Cabidela feito com o ingrediente especial (amor, muito amor, obrigada Mãe Grace) leva o seu tempo a ser confeccionado e deve ser desfrutado com tempo e os beijinhos… Esses então convém serem apreciados com tempo porque valem muito a pena, até porque são também "confeccionados" com MUITO amor! Ah, por falar nisso convém dizer que também é fácil curar esta patologia: logo chego a casa e mesmo à pressa roubo uns beijinhos e a semana não tem porque não correr bem…

E é claro que não é todos os fins de semana que temos visitas tão queridas como as que recebemos este fim-de-semana, o brilho das estrelas entrou lá em casa... E eu gostei muito!

Boa semana, com ou sem arroz de Cabidela!!!

Este não é o arroz que foi degustado, até porque desse não sobrou nada, nem para a fotografia! :)

Partidas e contrapartidas!

Para mim é impreterível ter o texto a seguir no meu Blog… Ele foi mandado por uma amiga no meu tempo das “inflexões em dó”, fazia todo o sentido pelo meu estado de saúde, nos próximos dias fará todo o sentido porque vai haver uma mudança na minha vida! Mas desta vez uma boa e apesar de tudo não consigo deixar de estar feliz…
Espero que este texto possa guiar quem o lê, tem-me guiado a mim e garanto que tenho uma vida MUITO feliz! Sejam felizes mesmo com a praga dos Tupperware! :)

Quem Morre? De Pablo Neruda
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
PABLO NERUDA

Porquê?

Porquê este Blog chamar-se o Blog do Tupperware?!? Simples... Os Tupperware são uma praga para qualquer pessoa que possua uma cozinha, é o meu caso! São difíceis de arrumar, misturam-se as tampas e quando damos conta temos Tupperwares bi colores sem perceber bem como, até porque não foi assim que os comprámos!!! Já para não falar dos que temos que nem nossos são...

Mas é óbvio que não me vou perder neste blog com muitas considerações sobre esse objecto plástico irritante! Vou falar... Vou falar... Olha, vou falar do que me apetecer, afinal o Blog é meu! E o Tupperware serve para lhe dar o nome. E podia ser o Tupperware como poderia ser qualquer outro objecto do dia a dia porque este vai ser um blog do dia a dia. Quando me apetecer... ou não!